APÓS QUEDA, JADSON ANDRÉ REVELA CABEÇA ERGUIDA E FOCO EM VOLTA POR POR CIMA EM 2018

De férias em Natal, potiguar revela ter "surfado o seu melhor" e lamenta baterias perdidas por pequenas diferenças. Campeão da divisão de acesso em 2008, ele quer novo título



Jadson André curte férias em Natal após o fim da temporada do Circuito Mundial de Surfe. Dessa vez, o saldo do ano não foi dos melhores. O potiguar amargou o rebaixamento para a divisão de acesso. Ao mesmo tempo que lamenta a queda, ele admite já ter "virado a chave" para a disputa do próximo ano, onde terá que, literalmente, remar contra a maré para voltar o mais rápido possível à elite.

 Infelizmente esse foi o meu ano de ficar de fora nessa rotação, mas não tem que baixar a cabeça. Sei que ficar de fora realmente não é uma coisa boa, mas tem que ficar tranquilo, com a cabeça no lugar, para poder voltar em 2018 com força total e, não só voltar para o WCT, mas como ser campeão do WQS - revelou Jadson.


Criado nas areias da praia de Ponta Negra, o surfista fez um balanço do ano e, mesmo com a queda de divisão, avalia o próprio desempenho como positivo, destacando que "surfou o seu melhor". Em 2016, Jadson perdeu algumas etapas devido a uma lesão. Em 2017, enfrentou outro problema, que não era físico, mas afetou diretamente seu sucesso na temporada: a falta de sorte.
- Esse ano de 2017 foi difícil até mesmo de entender. Algumas vezes, quase que todo mundo que acompanha de perto viu que foi o melhor ano que eu estava surfando. Foi o ano que eu estava melhor preparado fisicamente e eu só precisava mesmo surfar e consegui surfar muito bem. Surfei o meu melhor, porém perdi muita bateria próxima, em que eu somava, por exemplo 15,07 e o adversário somava 15,08. E não foram uma, nem duas vezes. Foram mais de cinco baterias do tipo e o surfe é um esporte muito competitivo, muito disputado, onde só tem 32 atletas do mundo inteiro e existem muitos talentos - completou.


Aos 27 anos, Jadson é considerado um "veterano" pelo longo tempo surfando entre os melhores. Segundo brasileiro com mais tempo na divisão principal do surfe mundial - atrás apenas de Adriano Souza, o Mineirinho -, o potiguar, que tem sete temporadas no currículo, projeta uma sequência ainda maior no circuito. Campeão do QS em 2008, o surfista garante que o foco é em um novo título da divisão de acesso para consolidar a reviravolta na carreira e coroar o retorno à elite.
- Ainda quero voltar para a elite, ficar mais uns anos. Tenho o objetivo de estar nessa pegada forte por mais uns cinco anos ainda. Sei que ainda tenho muita lenha para queimar e quero ser campeão do QS novamente, voltar para a elite e vencer muitas baterias, eventos que sempre sonhei vencer e dar muito orgulho para o Rio Grande do Norte - encerrou.
* Estagiário sob supervisão de Augusto César Gomes.

Fonte: Globo Esporte

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