AUMENTO DE MULTA FAZ PETROLEIROS SUSPENDEREM A GREVE
A Federação Única dos Petroleiros anunciou nesta quinta-feira (31) que
decidiu orientar os sindicatos da categoria a suspenderem a greve de 72 horas
iniciada na véspera. O recuo acontece após o Tribunal Superior do Trabalho
(TST) ter aumentado de R$ 500 mil para R$ 2 milhões a multa
diária aplicada aos sindicatos dos petroleiros que aderirem à
greve.
"A decisão do TST é claramente para criminalizar e inviabilizar os
movimentos sociais e sindicais. Diante disso, a FUP orienta os sindicatos a
suspenderem a greve. Um recuo momentâneo e necessário para a construção da
greve por tempo indeterminado, que foi aprovada nacionalmente pela
categoria", afirma comunicado publicado pela FUP em sua página.
Os petroleiros já retornaram ao trabalho em unidades de pelo menos 8
estados: AM, BA, PE, PR, RJ, SC, SP e RN.
Em São Paulo, a greve foi encerrada na refinaria de Paulínia e também na
Refinaria Henrique Lage (Revap), em São José dos Campos (SP).
O Sindipetro Bahia informou que no estado os
petroleiros encerravam a greve e que as atividades nas unidades
de Salvador voltaram ao normal já na manhã desta quinta.
No Amazonas, os trabalhadores que atuam em unidades da Petrobras em
Manaus e Coari retomaram as atividades.
O Sindipetro Paraná de Santa Catarina informou que decidiu, em
assembleia realizadas às 23h de quarta-feira, pela suspensão da greve e retorno
das atividades a partir das 7h30 desta quinta.
Em Pernambuco, a greve também foi encerrada.
No Rio de Janeiro, 2 sindicatos decidiram suspender a greve.
Já o Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ), que atua na
capital e parte do interior, informou que vai defender a manutenção da greve.
No Rio Grande do Norte, onde o sindicato afirmou que 100% dos petroleiros
estavam parados, a paralisação também terminou.
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