MP DO RIO ABRE INVESTIGAÇÃO CÍVEL E CRIMINAL PARA APURAR INCÊNDIO NO NINHO DO URUBU


Promotores querem saber se havia situação de risco para os jovens atletas do Flamengo
Por G1

08/02/2019 20h12  Atualizado há 14 minutos

O Ministério Público do Rio, por meio da 5ª Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude, instaurou nesta sexta-feira (08) procedimento administrativo para a garantia e prevenção dos direitos individuais indisponíveis jovens atletas do Flamengo.

Os promotores querem saber se adolescentes estavam em eventual situação de risco, sem contato com seus parentes, e acompanhar a assistência psicológica e material das vítimas.

Nesta sexta-feira, 10 atletas das categorias de base do flamengo morreram e três ficaram feridos em um incêndio em um alojamento no Ninho do Urubu, Centro de Treinamento do Flamengo, na Zona Oeste do Rio.

Além disso, o MP oficiou o presidente do clube para que informe, em um prazo máximo de 48 horas, os nomes dos atletas que estavam alojados no Centro de Treinamento; se as famílias dos atletas estão recebendo assistência material e psicológica; e se o clube está viabilizando a vinda dos familiares dos atletas que residem fora do estado.

Veja quem são as vítimas do incêndio.

Mortos:

Athila Paixão, de 14 anos
Arthur Vinícius de Barros Silva Freitas, 14 anos
Bernardo Pisetta, 14 anos
Christian Esmério, 15 anos
Gedson Santos, 14 anos
Jorge Eduardo Santos, 15 anos
Pablo Henrique da Silva Matos, 14 anos
Rykelmo de Souza Vianna, 16 anos
Samuel Thomas Rosa, 15 anos
Vitor Isaías, 15 anos

Feridos:

Cauan Emanuel Gomes Nunes, 14 anos
Francisco Diogo Bento Alves, 15 anos
Jhonatan Cruz Ventura, 15 anos (está em estado grave)

Na área criminal, a investigação está a cargo da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) e conta com o apoio do Grupo de Atuação Especializada do Desporto e Defesa do Torcedor (GAEDEST/MPRJ)

Ação Civil Pública foi ajuizada em 2015

O MP ajuizou, em março de 2015, ação civil pública com pedido de tutela antecipada contra o Clube de Regatas do Flamengo, em que requer a adoção de medidas para correção de diversas irregularidades constatadas no tratamento dado aos atletas adolescentes residentes no Ninho do Urubu bem como melhorias na respectiva instalação da entidade, sob pena de fechamento da referida entidade de acolhimento.

Na ação, o MP requer que sejam observadas pelo clube todas as peculiaridades inerentes ao serviço de acolhimento de crianças e adolescentes, desde o acompanhamento pedagógico, social, psicológico e médico, passando pela adequação das instalações do alojamento.

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