Justiça paraguaia mantém Ronaldinho Gaúcho na cadeia


A Justiça paraguaia manteve nesta sexta-feira (13) a prisão preventiva de Ronaldo Assis Moreira, o Ronaldinho Gaúcho, e do seu irmão, Roberto Assis. A defesa entrou com um recurso para liberar o ex-jogador, mas a Câmara de Apelações do país ratificou a decisão do juiz Gustavo Amarilla de que havia risco de ele fugir ao Brasil, caso eles fossem soltos antes da conclusão das investigações. Ainda há um outro recurso que deve ser analisado na próxima semana.
“Medidas cautelares alternativas à prisão permitiram o retorno ao país de nacionalidade dos imputados, e não há garantia de que eles serão julgados no Brasil”, diz a decisão judicial. O tribunal é formado pelos juízes Gustavo Santander, Gustavo Ocampo e Pedro Mayor Martins.

Os magistrados questionaram um dos argumentos da defesa de que eles continuam encarcerados pela suspeita de discriminação. “A condição de estrangeiros mencionada anteriormente não pode ser considerada de modo algum como uma atitudade xenófoba”, escreveram, no texto.

Os dois estão presos em Assunção desde o dia 4 de março, quando foram flagrados portando passaportes falsos do país. Desde então, outras nove pessoas foram presas, entre elas um empresário de Brasília que entregou os documentos fraudulentos à dupla. A empresária paraguaia Dalia López, que organizou a vinda de Ronaldinho e o irmão ao Paraguai, continua foragida – ela é considerada peça-chave para a solução do caso. Apesar de a defesa dela ter informado à Justiça que ela se entregará no próximo dia 18, policiais cumpriram mandados de busca em endereços ligados a ela nesta sexta-feira.

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