Bolsonaristas investigados nas fake news tentam “driblar” a PF nas redes
Caso do Comandante Winston Lima, excluído de um grupo monarquista para evitar que fosse rastreado
Por Evandro Éboli
29 maio 2020, 11h05 - Publicado em 29 maio 2020, 10h20
Os bolsonaristas investigados no inquérito das fake news do STF seguem com suas redes de proteção mesmo após o estouro de vez do escândalo com a operação da última quarta-feira.
Apontado como um dos financiadores do esquema que dissemina o ódio e os ataques a ministros do tribunal, o Comandante Winston Lima é um desses acobertados.
Logo que ele avisou nas redes que havia sido alvo da Polícia Federal, um grupo de zap bolsonarista, monarquista do Distrito Federal, excluiu seu contato na rede.
“Removi o Winston do grupo para a Polícia Federal não monitorar”, avisou o administrador do grupo.
Depois da ação, Winston foi para sua rede ironizar a ação.
“Estão querendo investigar se financio as manifestações da direita conservadora, quebraram meu sigilo bancário e fiscal, mas mal consigo pagar minhas contas no fim do mês. Quando olharem meu saldo e minhas movimentações bancárias vão querer fazer um depósito rsrsrs”, brincou o investigado Winston Lima.
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