Morre o jornalista e acadêmico potiguar Murilo Melo Filho, aos 91 anos

O imortal Murilo Melo Filho, em foto de 2004 Foto: Fábio Guimarães / Extra

Morreu na manhã desta quarta-feira, 27, o jornalista Murilo Melo Filho, aos 91 anos, no Hospital Pró-Cardíaco, no Rio de Janeiro. Segundo comunicado divulgado pela Academia Brasileira de Letras, a causa da morte foi falência múltipla dos órgãos. Sem velório, seguindo as recomendações de evitar aglomerações durante a pandemia, o sepultamento será no mausoléu da ABL.
Ocupante da Cadeira de número 20 da Academia, Melo Filho se tornou o sexto a assumir o posto, em 1999, sucedendo o general Aurélio de Lyra Tavares (1905-1998).

Nascido em Natal, começou cedo a carreira jornalística. Aos 12 anos, já escrevia comentários esportivos no Diário de Natal. Aos 18 anos se mudou para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como funcionário público antes de ser repórter de polícia no Correio da Noite. Formado em direito, Melo Filho chegou a advogar durante sete anos, mas o jornalismo falou mais alto. Ao longo da vida, passou por veículos como Tribuna da Imprensa, Estado de S. Paulo e Manchete.
Testemunha da história do Brasil e do mundo, fez relevantes coberturas políticas, da construção de Brasília às tensões pré e pós-Ditadura Militar. Acompanhou a trajetória de diversos ex-presidentes, e escreveu sobre conflitos, como a Guerra do Vietnã. Publicou livros com ensaios políticos, como O Desafio Brasileiro, em 1970.


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