Cloroquina agrava casos de coronavírus e pode causar mortes, diz Oxford
Dos mais de 1.500 que tomaram o remédio, 26,8% morreram em uma média de 28 dias — porcentagem um pouco menor para o segundo grupo, de 25%.
A conclusão dos cientistas é que, quando os indivíduos são tratados com a medicação, eles tendem a ter uma internação maior e também correm mais riscos de chegar ao ponto de usar os ventiladores pulmonares ou de morrerem por causa das complicações causadas pelo vírus.
“Embora preliminares, os resultados indicam que a hidroxicloroquina não é um tratamento efetivo para os pacientes hospitalizados com covid-19”, dizem os cientistas em uma parte da pesquisa.
Os resultados foram os mesmos apesar da idade, do gênero, do período desde que a doença começou a se manifestar e dos riscos prévios apresentados pelos pacientes.
A pesquisa faz parte do Recovery Trial, grupo coordenado pela Universidade de Oxford para realizar os testes de potenciais drogas contra a covid-19, como é o caso da hidroxicloroquina, que, no começo da pandemia, foi estudada como um possível tratamento. Outros remédios estudados pela iniciativa são o anti-inflamatório dexametasona e o lopinavir–ritonavir (remédio usado contra o vírus HIV).
Com conteúdo Exame
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