"Me diga um país governado por um negro que não seja uma latrina", disse Trump, segundo seu ex-advogado


Às vésperas da eleição presidencial americana, avolumam-se revelações sobre o presidente americano Donal Trump.

Depois que veio à tona que ele teria chamado soldados americanos mortos na Primeira Guerra Mundial de “perdedores” e “otários”, ao recusar-se a visitar um cemitério militar na França, o que Trump desmente, o jornal The Washington Post publicou excertos de “Disloyal: a Memoir”, de Michael Cohen,  ex-advogado do presidente americano, nos quais Trump aparece como autor de observações racistas. O livro está para ser lançado nos próximos dias.

Segundo Cohen, ao criticar Barack Obama, o presidente americano teria dito: “Me diga um país que é governado por um negro que não seja uma latrina”. E teria acrescentado que Nelson Mandela “arruinou a África do Sul, não era um líder”. Mandela, ícone da resistência contra o apartheid, foi o primeiro presidente negro do país africano. Trump também teria dito, em 2015: “Como os negros, eles são muito estúpidos para votar em Trump. Não são o meu povo”.

Os excertos forma publicados no mesmo dia em que Trump partiu para cima de Laurene Powell Jobs, viúva de Steve Jobs, fundador da Apple, pelo fato de ela ser uma das proprietárias da revista The Atlantic, que revelou as frases de Trump sobre os soldados mortos.

Trump escreveu no Twitter:

“Steve Jobs não ficaria contente de ver a sua mulher desperdiçar o dinheiro que ele lhe deixou com uma revista da esquerda radical dirigido por um fraudador (Goldberg) que difunde fake news e ódio.”


Com conteúdo O Antagonista

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