Quem ama realmente Areia Branca?
Renasce em Areia Branca ufanismo esquecido em outrora, o mesmo herdado dos nossos antepassados que escreveram nossa linda história. Trata-se do amor que temos por cada metro, centímetro desse chão. É aquela máxima: nós podemos falar das nossas mazelas que não são poucos, porém, não outorgamos esses poderes a nem um outro alheio. Agora vem uma cidade circunvizinha, menor até mesmo que Ponta do Mel, com acho eu uns 20 anos de emancipação política, desmembrada de uma outra cidade. Com todo respeito aos seus moradores e munícipes, aqui temos história centenária, somos responsáveis pelo superavit da balança comercial do Rio Grande do Norte, pois temos senão, o maior Porto fluvial do mundo que exporta o sal marinho para o planeta. Fico triste que gestões anteriores tenha permitido essa aberração de inicialização dessa discussão na Seara, subestimando ou dolosamente pactuando com o inexpressivo ontem vilarejo de Porto do Mangue. Aqui inexiste lado partidário, pois o objeto dessa querela é o limite da nossa história, do nosso valor, da nossa lírica paisagem até sua última praia nos 42 km percorrido de encantamentos gratuitos. Portanto o amor está acima de tudo e de todos, acima de votos, poder, será um ótimo teste para saber realmente quem ama Areia Branca.
Texto: Dario Lima
Foto: Emerson Rodrigues
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